terça-feira, 27 de julho de 2010

A Importância da Cruz

E que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra, como as que estão nos céus. A vós também, que noutro tempo éreis estranhos, e inimigos no entendimento pelas vossas obras más, agora, contudo vos reconciliou . No corpo da sua carne, pela morte, para perante ele vos apresentar santos, e irrepreensíveis, e inculpáveis, se, na verdade, permanecerdes fundados e firmes na fé, e não vos moverdes da esperança do evangelho que tendes ouvido, o qual foi pregado a toda criatura que há debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, estou feito ministro.” (Cl 1: 20-22)



Crucificação ou crucifixão era um método de execução tipicamente romano, primeiramente reservado a escravos.(Por isso os judeus entregaram Jesus para Pilatos o julgar. Jo 18: 31-32) Neste ato combinavam-se os elementos de vergonha e tortura, e por isso o processo era olhado com profundo horror. O castigo da crucificação começava com flagelação, depois de o criminoso ter sido despojado de suas vestes. No azorrague (chicote) os soldados fixavam os pregos, pedaços de ossos, e coisas semelhantes, podendo a tortura do açoitamento ser tão forte que às vezes o flagelado morria em consequência do açoite. O flagelo era cometido o réu estando preso a uma coluna.

No ato de crucificação a vítima era pendurada de braços abertos em uma cruz de madeira, amarrada ou, raramente, presa a ela por pregos perfurantes nos punhos e pés. O peso das pernas sobrecarregava a musculatura abdominal que, cansada, tornava-se incapaz de manter a respiração, levando à morte por asfixia. Para abreviar a morte os torturadores às vezes fraturavam as pernas do condenado, removendo totalmente sua capacidade de sustentação, acelerando o processo que levava à morte (isso não foi feito com Jesus. Ver Jo 19: 31-37). Mas era mais comum a colocação de "bancos" no crucifixo, que foi erroneamente interpretado como um pedestal. Essa prática fazia com que a vítima vivesse por mais tempo. Nos momentos que precedem a morte, falar ou gritar exigia um enorme esforço.

As palavras em grego e latim para "crucificação" se aplicam a diferentes formas agonizantes de execução, do empalamento em estacas, fixado em árvores (o mais comum), em postes, em patíbulos ou vigas transversas. Se em viga transversa, esta seria carregada pelo condenado sobre seus ombros até o local da execução. Uma cruz inteira pesava mais de 130 kg. A viga transversa podia pesar entre 35 e 60 kg.

No caso de Jesus parece ter sido esse castigo feito de modo severo, antes da sentença final, considerando os castigos impetrados pelo sinédrio e posteriormente pela corte romana local na pessoa de Pôncio Pilatos. Segundo a bíblia, nesse ato foi colocado um pedaço de madeira sobre a cabeça do réu (Mt 27.37; Mc 15.26; Lc 23.38; Jo 19.19), com uma inscrição de poucas palavra que exprimiam o crime: INRI, ou Iesus Nazarenus Rex Ioderum, ou Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus. Jesus carregou a cruz até o lugar da execução e este trajeto público e penoso é chamado de Via Crucis.

Jesus Cristo foi pregado na cruz, mas por vezes o condenado era apenas atado a esse instrumento de suplício, visto que o tempo de agonia do criminoso era extraordinariamente prolongado. Entre os judeus, algumas vezes o corpo de criminosos era pendurado numa árvore; mas não podia ficar ali durante a noite porque era "maldito de Deus" e contaminaria a terra. (ver Jo 19: 31)



A importância da cruz para nós:

1- Prova do amor de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”( Jo 3:16)

2- Nos trouxe reconciliação: “A vós também, que noutro tempo éreis estranhos, e inimigos no entendimento pelas vossas obras más, agora, contudo vos reconciliou.” (Cl 1:20) Ele nunca desistiu de nós. E quantas vezes desistimos dEle?

3- Nos livrou de toda culpa: “No corpo da sua carne, pela morte, para perante ele vos apresentar santos, e irrepreensíveis, e inculpáveis” (Cl 1:22)

4- Tudo isso com a condição de permanecermos fiéis: “Se, na verdade, permanecerdes fundados e firmes na fé, e não vos moverdes da esperança do evangelho que tendes ouvido, o qual foi pregado a toda criatura que há debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, estou feito ministro.”(Cl 1:23).



“E, chegando ao lugar chamado Gólgota, que se diz: Lugar da Caveira, deram-lhe a beber vinagre misturado com fel; mas ele, provando-o, não quis beber. E, havendo-o crucificado, repartiram as suas vestes, lançando sortes, para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta: Repartiram entre si as minhas vestes, e sobre a minha túnica lançaram sortes. E, assentados, o guardavam ali. E por cima da sua cabeça puseram escrita a sua acusação: ESTE É JESUS, O REI DOS JUDEUS. E foram crucificados com ele dois salteadores, um à direita, e outro à esquerda. E os que passavam blasfemavam dele, meneando as cabeças, e dizendo: Tu, que destróis o templo, e em três dias o reedificas, salva-te a ti mesmo. Se és Filho de Deus, desce da cruz. E da mesma maneira também os príncipes dos sacerdotes, com os escribas, e anciãos, e fariseus, escarnecendo, diziam: Salvou os outros, e a si mesmo não pode salvar-se. Se é o Rei de Israel, desça agora da cruz, e crê-lo-emos. Confiou em Deus; livre-o agora, se o ama; porque disse: Sou Filho de Deus. E o mesmo lhe lançaram também em rosto os salteadores que com ele estavam crucificados. E desde a hora sexta houve trevas sobre toda a terra, até à hora nona. E perto da hora nona exclamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”( Mt 27: 33-46)


Por tudo isso eu:

- Não preciso carregar a cruz em público (v.33)

- Meu cálice não é igual ao que Ele bebeu (v. 34)

- Jesus não permite que eu e você sejamos envergonhados como Ele foi. “Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim Ele não abriu a sua boca.” (Is 53:7)

- Acusações que fazem contra nós são reais, assim como fizeram com Jesus (v.37) – Quando nos chamam de loucos, fanáticos (fanáticos, mas desobedecemos, enquanto os ímpios obedecem em tudo ao diabo), bobos, caretas, etc. a acusação dEle era verdadeira também.

- Quando carregamos nossa cruz, estamos com pessoas que nos querem bem (amigos). Com Jesus não foi assim. Ele estava com pessoas que o queriam mal (v. 38-44)

- Nós não somos abandonados em nenhum momento. Jesus foi abandonado pelo próprio Pai por causa dos pecados do mundo que estavam nEle. (v.45-46)

- Mas Ele ressuscitou e nos trouxe ESPERANÇA, NOVA VIDA, AMOR, RECONCILIAÇÃO, PERDÃO...

Ide pois, imediatamente, e dizei aos seus discípulos que já ressuscitou dentre os mortos.”(Mt 28:7)

- Quero saber se hoje você é capaz de abrir mão de você mesmo, abrir mão dos seus projetos, planos e desejos por Jesus, assim como Ele abriu mão de um Trono de Glória por você.



Renato Granado

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Somos Crentes, somos quentes, somos ferventes, somos tementes, mas não somos dementes, por isso não nos enfrente, retire esta idéia da mente, um ponto final nesta idéia sem sentido acrescente, porque senão minha gente, agente até sente, mas o fogo que vai descer na tua cabeça é muito quente.
Talvez tu seja um que não entende, mas se eu te pergunto, o que aconteceria se tu morrese derrepente e tu me responde, vamos tocar a vida pra frente, religião não se discute, lá no céu agente se entende.
Coitado, tu mente tanto que nem sente. Por acaso tu não sabe, que uma alma sem Deus é uma alma delinquente. Se atente, pois tu não vai ficar para semente, pense não seja inconsequente.
Invente e tente faça tua vida ser diferente.
Seja crente!
by Pb. Sandro Limeira Bitencourt